Existem escolas estaduais que receberam em 2008 laboratório de informática com aproximadamente 10 (dez) computadores com sistema operacional Linux Educacional 3.0.
A proposta inicial do Governo Estadual era que todas as escolas estivessem informatizados para motivar os alunos e professores da rede. Para que o uso do laboratório não fosse de qualquer maneira, foi desenvolvido uma proposta pedadogógica onde o aluno é um sujeito na construção do conhecimento e os equipamentos são recursos facilitadores desse processo.
Para que o laboratório venha a funcionar é preciso que no LIE (Laboratório de Informática
Educativa) tenha OT (Orientadores Tecnológicos), e que este seja o elemento de ligação entre o LIE e a comunidade escolar. O orientadores Tecnologico deve promover a inclusão tecnológica na
escola, orientar o desenvolvimento de projetos com o uso do computador e demais mídias, motivar professores e alunos para utilizarem as Tics (Tecnologias de Informação e Comunicação) no processo educativo.
No ano de 2007 a Secretaria de Estado de Educação retirou dos laboratórios todos os Orientadores Tecnológicos das escolas, alegando a falta de professores em sala de aula por que a prioridade era atender os alunos nas disciplinas fundamentais. Fazendo assim com que os laboratórios entrassem em desuso, ou seja foram lacrados, já que sem os OT's eles não podem funcionar. Contudo, isso não significou o fim do trabalho nos laboratórios. Na verdade o OT facilita e ajuda o trabalho do professor no laboratório de informática, mas em última instância são os professores que estão responsáveis pelo trabalho desenvolvido com seus alunos no LIE.
O governo tercerizou a ocupação de Assistente Técnico, portanto hoje as escolas já os tem no entanto muitas estão aguardando a chamada ou contratação de novos OTs para supervisionarem a utilização dos computadores pelos alunos, visto que se faz necessário que todos - professores e alunos - estejam ligados numa conexão virtual, ampliando o acesso e as possibilidades de transmissão de conhecimento.